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Nódulo Adrenal

A adrenal é uma pequena glândula localizada em cima do rim, responsável por produzir 4 classes de hormônios:

  • Cortisol;

  • Aldosterona;

  • Andrógenos;

  • Adrenalina e noradrenalina.

As características do nódulo adrenal podem sugerir benignidade ou não. As doenças das adrenais podem ser pela produção excessiva ou então pela falta dos hormônios.

Adenomas Adrenais O adenoma adrenal é o tumor adrenal mais frequente no adulto, principalmente no idoso. A grande maioria dos pequenos nódulos adrenais não-funcionantes é formada por adenomas adrenais.

Nos últimos anos, a prevalência de adenomas adrenais vem aumentando em decorrência do uso de exames de imagem abdominal com sensibilidade cada vez maior.

Geralmente, os motivos mais comuns para a solicitação de um exame de imagem com a presença de “incidentaloma” de adrenal são:

  • Avaliação de dor abdominal (30%);

  • Check-up (20%);

  • Investigação de problemas no fígado (12%);

  • Controle pós cirurgia abdominal (11%);

  • Dor lombar (7%)
     

Grande parte dos nódulos adrenais é caracterizada como lesões benignas e metabolicamente inativas. A análise metabólica dessas lesões pode apresentar algum grau de atividade endócrina e com possíveis prejuízos à saúde do paciente, como diabetes mellitus, osteoporose e hipercortisolismo.

O TUMOR É BENIGNO OU MALIGNO?

A glândula adrenal pode apresentar lesões descobertas incidentalmente em exames variados. Uma vez identificadas, precisam de investigação para saber se essas lesões são malignas ou não. É importante saber também se as lesões encontradas produzem algum metabólito (se é metabolicamente ativa).

A vasta maioria (80%) dos adenomas são benignos do córtex e não tem produzem hormônios em excesso (75%). Estudos de autopsia sugerem prevalência média de 2% (variação de 1,0 a 8,7%) de massas adrenais. Estudos radiológicos relatam 3% de incidentalomas por volta da 5ª década de vida e que aumenta com a idade, podendo chegar a 10% nos idosos. Nas crianças, as massas adrenais são raras e devem ser prontamente investigadas.

Tumores radiologicamente benignos e menores que 4cm não necessitariam investigação posterior, mas essa sugestão não é totalmente aceita. Há estudos que sugerem  avaliação bioquímica e radiológica por pelo menos cinco anos .

Tratamento e acompanhamento 

O tratamento raramente é cirúrgico. A recomendação é que NÃO seja realizada cirurgia em pacientes assintomáticos, com massa unilateral e sinais radiológicos benignos.

A cirurgia estaria indicada para retirada da adrenal acometida (adrenalectomia) nos tumores produtores com repercussão clínica significativa OU com sinais de malignidade ou duvidosos para malignidade nos exames radiológicos.

Para massas bilaterais, a abordagem inicial é semelhante às massas unilaterais, mas outras doenças próprias da adrenal devem ser consideradas, como hiperplasia adrenal congênita, ou extra-adrenais outros tipos de lesão e hemorragias. A retirada das duas adrenais é considerada em casos extremos de excesso de cortisol (Síndrome de Cushing). Em casos selecionados, pode ser considerada a retirada apenas da adrenal mais comprometida. Como vimos, a adrenal é uma glândula complexa e que produz muitos hormônios. A reposição hormonal não é uma tarefa simples.

Procure um médico especialista e converse sobre seus sintomas. Quanto mais cedo for tratado, melhor será o resultado final.

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