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CRIPTORQUIDIA
O termo criptorquidia tem origem no grego “cripstos”, que significa oculto; e “orqui”, que significa testículo, ou seja, a criptorquidia significa a ausência do testículo no seu lugar habitual, a bolsa escrotal.
A criptorquidia é caracterizada quando um (unilateral) ou os dois testículos (bilateral), que são formados dentro do abdômen durante a vida intrauterina (fase fetal), não conseguem completar seu caminho até a bolsa testicular. Esta migração descendente é propiciada por diversos fatores e pode ser interrompida em qualquer local durante este processo, originando a criptorquidia.
Representa uma das afecções mais comuns da infância e pode ocorrer em até 4% das crianças nascidas a termo e em até 45% nos meninos nascidos prematuramente.
Assim que a criança nasce, é importante verificar se existe ou não criptorquidia. Se os testículos não estiverem situados na bolsa escrotal, a conduta é observar como evolui.
Tratamento – Antigamente preconizava-se o tratamento da criptorquidia apenas nas crianças maiores. Porém hoje existem estudos que documentam lesões irreversíveis no tecido do testículo e recomenda-se que devem ser tratados precocemente com cirurgia a partir dos 6 meses de idade (ou idade corrigida em prematuros) e tem indicação de encaminhamento para cirurgia ou urologia pediátrica.
Condições que indicam encaminhamento à cirurgia ou urologia pediátrica:
testículos retidos após os 4 meses de idade;
testículo ectópico, ausente ou ascendente em qualquer idade;
dúvida diagnóstica entre testículo retrátil e criptorquidia;
suspeita de anomalia da diferenciação sexual (após avaliação na maternidade ou em emergência).
Considerando os aspectos cirúrgicos, anestésicos e psicológicos, a idade ideal para realização do tratamento situa-se entre seis e 18 meses.
Portanto, levar a criança ao pediatra e, caso os testículos não se encontrem bem localizados na bolsa escrotal, encaminhá-las ao médico especialista é muito importante. O diagnóstico precoce e a correta orientação fazem a diferença.
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