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O cálculo renal, também chamado de pedra no rim ou litíase renal, é uma doença muito comum, provocada pela cristalização de sais minerais presentes na urina, que se agrupam e formam, literalmente, uma pequena pedra dentro do trato urinário.
O cálculo coraliforme tem esse nome porque apresenta a aparência de um coral. São os maiores cálculos, de formato ramificado, que se amoldam aos contornos do sistema coletor e ocupa mais de uma porção do mesmo.
Acometem pacientes com infecções recorrentes causadas principalmente pela bactéria do gênero Proteus, as quais aumentam o pH urinário. Essa bactéria aumenta o pH da urina e favorece a precipitação de sais, principalmente o de estruvita, composto por fosfato, amônia e magnésio
O cálculo coraliforme é tão grande que é facilmente visualizado em uma simples radiografia de abdômen.
Quando essa pedra é grande o suficiente para obstruir o escoamento da urina, as estruturas internas do rim podem ficar dilatadas, o que provoca a chamada de cólica renal.
Pelo seu tamanho e forma, o cálculo coraliforme não consegue sair na urina e um procedimento cirúrgico faz-se sempre necessário para sua retirada.
Se não for tratado, este cálculo leva a infecções urinárias de repetição e cicatrizes nos rins, podendo causar insuficiência renal terminal.
O tratamento do cálculo coraliforme, dada a característica da condição, geralmente é um tratamento complexo que pode exigir retratamentos e/ou associação de tratamentos.
A nefrolitotrícia percutânea é a forma recomendada de tratamento de cálculo coraliforme por aliar a melhor relação resultado / morbidade. A probabilidade de ficar livre de cálculo com a cirurgia percutânea é acima de 70%..
A litotrípsia extracorpórea por ondas de choque em cálculo coraliforme pode ser utilizada ocasionalmente para cálculos não muito grandes e com via excretora normal. Para a litotrípsia extracorpórea, a taxa média dos que ficam livres do cálculo é entorno de 50%..
Os cálculos coraliformes podem necessitar de uma combinação de tratamentos, como litotrícia extracorpórea e cirurgia percutânea, as vezes com auxílio de Ureteroreno Flexível. A Videolaparoscopia em casos selecionados. São casos desafiadores para o Urologista.
A cirurgia aberta é muito pouco empregada e reserva-se a casos complexos, de cálculos extremamente grandes e com via excretora desfavorável, e também nas situações de obesidade mórbida ou deformidades esqueléticas, nas quais os equipamentos de imagem e endoscópicos podem não ser suficientes ou adequados. A cirurgia aberta tem uma taxa livre de cálculo de 71%.
Ao sentir os sintomas, dores lombares, dificuldade para urinar procure um médico especializado para tratar corretamente o seu problema.
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